quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A Rede Social

Para quem assistiu A Rede Social, o filme sobre o Facebook, e não entendeu bulhufas ou ficou meio perdido, aí vai uma dica. Não se assuste com o volume de informações e com o aparente ritmo alucinado dos "geeks". Precisamos desmistificar muito do preconceito em torno da mal compreendida Tecnologia e Mídia Digital: dois termos que, só de ouvir, causam calafrios para os não iniciados.


Fui com a minha esposa, coitada, que saiu da sala de cinema com a expressão de ter acabado de voltar de uma viagem interplanetária. Com meu filho, que já faz parte da Geração Y (mais tarde eu explico o que isso significa), não foi de todo ruim. Para ele, Napster, seria uma marca de tênis da década de 90, até entender que se tratava de um serviço pioneiro de troca de arquivos mp3 pela Internet, que, em 2002, perdeu nos tribunais para as gravadoras o direito de funcionar.


Olha que curioso! A Internet (essa com a qual convivemos há 15 anos), embora recente, já está escrevendo, ou melhor, publicando a própria memória. O poeta Cazuza havia proposto um museu de grandes novidades. O tempo não pára! Isso me faz recordar uma cena em que Mark Zuckerberg compara o seu recém idealizado projeto “thefacebook” à moda, ao responder quando o sistema ficaria pronto. A sacada genial desse trecho da história consiste na máxima de que em Tecnologia o processo nunca se esgota, a cada momento muitos projetos são criados, outros tantos reformulados, pois quem “dita a moda” são os próprios usuários.

Nenhum comentário:

Postar um comentário