segunda-feira, 30 de junho de 2008

A ponte para o futuro

É natural, e salutar, que crianças nascidas na Pátria de Chuteiras alimentem a vontade de se tornarem um craque de bola, num dia. Acontece no Brasil e deve ocorrer, em semelhante forma, em qualquer nação no mundo. Na América, as crianças devem sonhar em serem atores famosos de algum estúdio de Hollywood. Na Inglaterra, provavelmente, uma estrela pop do Show Bizz; e, no Japão, alto funcionário da Toyota. São as boas referências nacionais.

Entretanto, a janela da realidade nos oferece uma visão de futuro bem mais deslocada das aspirações infantis. A inexorável ponte que liga o hoje ao amanhã é percorrida por três tipos de pessoas: uma parcela modesta que busca o sonho a todo custo; uma maioria que investe nas melhores possibilidades de sucesso; e, outra, cujo destino encarrega-se de colocá-las em posições de destaques entre as demais.

Há, ainda, o quarto contingente. São pessoas sem propósito definido, que, à margem do rio de incertezas, nem se arriscam por ela atravessar. Sobre esses, pouco há com o quê se possa arriscar um prognóstico, pois jazem aprisionados ao passado para o qual não há caminho que os resgatem.

No entanto, para todo mundo, só existe uma ponte. Apesar de nem todos alcançarem o fim do trajeto da maneira para a qual se dispuseram, todos chegam ao outro lado. Muito provavelmente, as pessoas mais empreendedoras, as quais trabalham as melhores chances ao longo do percurso, chegam a um bom termo. Em outras palavras, podem não conquistar o sonho de criança, como ser um jogador de futebol, mas, com certeza, já são campeãs.

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